Agradeço a todos que comentaram. Fico feliz em saber que vocês estão comigo nesta viagem!
Sendo assim, vamos seguir rumo ao Rajastão!
Você já esteve em uma cidade que por mais que você ande, tem sempre a impressão de estar no mesmo lugar? Assim é Jaipur, a capital do estado do Rajastão, mais conhecida como a "cidade rosa". Todos os edifícios e casas têm a mesma cor. Um tom avermelhado que está presente tanto nas construções de pedras com essa coloração natural própria dessa região, como também na cor da tinta que cobre todas as fachadas. Essa cor é mantida desde 1876, quando um marajá mandou pintar a cidade, para a visita do Principe de Gales. Jaipur foi a primeira cidade planejada da Índia e é a maior cidade do Rajastão. No passado foi a capital da realeza, a cidade dos marajás. Antigamente, sete portões de entrada davam acesso a "cidade rosa". Ainda hoje podemos vê-los participando do cotidiano dos moradores.
Quando chegamos aqui, ficamos "rodando" pela cidade por duas horas a procura do nosso hotel. Neste momento, vimos também que o Red não conhecia a região.
No dia seguinte, outro guia nos esperava para um tour pela cidade. O temperatura estava ótima, deixamos de lado os casacos pesados. Bem no centro movimentado, paramos para conhecer o Palácio do Vento, construído em 1799 . Sua fachada rosa é símbolo da cidade. Ele tem o estilo barroco, possui cinco andares, suas várias janelas têm grades rendilhadas. É um "prédio" estreito, tem apenas a largura de uma sala. A história conta que como as mulheres do harém não podiam serem vistas, o rei mandou construir esse palácio com várias janelas. O prédio também tem uma leve inclinação, assim elas podiam contemplar e observar o movimento das ruas, sem serem vistas. Próxima parada, foi no Palácio de verão do Rei. Cercado por águas e dizem também que por crocodilos, num passado distante. Colocados ali, eles reforçavam a segurança. Em seguida, nas proximidades da cidade, fomos conhecer o Amber Fort cercado por intermináveis e imensas muralhas. Para chegar até ele, usamos o mesmo meio de transporte da época: os elefantes.
São fofos! Ao mesmo tempo que adorei andar neles, também senti uma coisa ruim por ver como seus guias os conduzem, espetando-lhes nas cabeças.
Visitamos um observatório astronómico do Rei. Um lugar interessante!
Depois fomos levados pelo nosso guia em um complexo de lojas. Eles sempre levam a esses lugares onde ganham comissões. O cheiro de mofo e naftalina era insuportável. Pedimos para sair dalí e ir para a rua do centro perto do "Palacio do Vento". Ele não gostou muito, mas nos deixou lá. Fizemos algumas comprinhas. Aqui pode-se barganhar à vontade, incrível como os preços caem rapidamente!
Minhas filhas estavam do lado de fora das lojas e eu entrei em uma delas, para ver uns puxadores. Então um vendedor me perguntou de onde eu era, e eu respondi: do Brasil.
Ele disse: Tenho uma amiga brasileira.
Pensei: Então tá!
E ele continuou: ela mora no Rio
Balbuciei: humm!
O nome dela é Juliana
Pensei: Então tá!
Juliana Paes, você conhece?
Com um sorrizinho que me escapou, disse: Não!
Coitado! Ficou meio sem graça!
Logo que minhas filhas entraram, ele começou com a mesma conversa. E a Ananda disse que também não conhecia... ele não tocou mais no assunto. Mas tivemos que nos segurar para não rir. Brincadeirinha! Eles têm uma lábia e querem te fazer comprar a qualquer custo.
Lá fora, nosso guia nos alertou para não conversarmos com estranhos e nem beber nada oferecido por eles. Me lembrou minha mãe, quando eu era pequena. Rs!
Foi um dia com muitas atividades, cansativo e ao mesmo tempo delicioso!
Aqui comecei a me apaixonar pelo Rajastão!
Palácio do Vento, também conhecido como Palácio das Janelas
Reparem nessas duas fotos de baixo. O andar no nível da rua quase não tem janelas e quando tem são minúsculas. Já no segundo andar e nos outros, elas aparecem por todos os lados.
As ruas... notem como parece que estamos sempre no mesmo lugar, claro que se a referência for as cores dos edifícios. Mas muitas vezes, os edifícios também têm o mesmo estilo.
Olha o macaco caminhando tranquilamente perto das janelas lilázes
Detalhes - Essas grades rendilhadas são uma loucura! Lindas demais!
Cores fortes nas ruas
A escola
Um dos portões de entrada da cidade, ao lado das lojas
Saris secando no alto dos prédios
Vendedor de picolés. Havia todo um processo na montagem desses picolés.
Meu almoço. As refeições aqui são tão "equilibradas", que continuo perdendo peso, sem fazer nenhuma dieta.
Olha aí outros três portões de entrada da cidade. Reparem que têm diferenças entre eles.
Palacio das águas
Rua em frente do Palácio. Já não estamos mais na cidade rosa.
Chegando ao Amber Fort
Muralhas são vistas por todos os lados. Fico pensando o trabalho para construir tudo isso.
Os elefantes
Olha aí o Marcus tentando se "ajeitar" em cima deles.
Eu e a Ananda, conversando com o guia
O Fort
Entrando no Fort
Lá dentro no pátio, a Nalini e o Neto
Os guardas
Um funcionário deixa o pátio limpo, retirando as "sujeirinhas" dos elefantes
Sendo assim, vamos seguir rumo ao Rajastão!
Você já esteve em uma cidade que por mais que você ande, tem sempre a impressão de estar no mesmo lugar? Assim é Jaipur, a capital do estado do Rajastão, mais conhecida como a "cidade rosa". Todos os edifícios e casas têm a mesma cor. Um tom avermelhado que está presente tanto nas construções de pedras com essa coloração natural própria dessa região, como também na cor da tinta que cobre todas as fachadas. Essa cor é mantida desde 1876, quando um marajá mandou pintar a cidade, para a visita do Principe de Gales. Jaipur foi a primeira cidade planejada da Índia e é a maior cidade do Rajastão. No passado foi a capital da realeza, a cidade dos marajás. Antigamente, sete portões de entrada davam acesso a "cidade rosa". Ainda hoje podemos vê-los participando do cotidiano dos moradores.
Quando chegamos aqui, ficamos "rodando" pela cidade por duas horas a procura do nosso hotel. Neste momento, vimos também que o Red não conhecia a região.
No dia seguinte, outro guia nos esperava para um tour pela cidade. O temperatura estava ótima, deixamos de lado os casacos pesados. Bem no centro movimentado, paramos para conhecer o Palácio do Vento, construído em 1799 . Sua fachada rosa é símbolo da cidade. Ele tem o estilo barroco, possui cinco andares, suas várias janelas têm grades rendilhadas. É um "prédio" estreito, tem apenas a largura de uma sala. A história conta que como as mulheres do harém não podiam serem vistas, o rei mandou construir esse palácio com várias janelas. O prédio também tem uma leve inclinação, assim elas podiam contemplar e observar o movimento das ruas, sem serem vistas. Próxima parada, foi no Palácio de verão do Rei. Cercado por águas e dizem também que por crocodilos, num passado distante. Colocados ali, eles reforçavam a segurança. Em seguida, nas proximidades da cidade, fomos conhecer o Amber Fort cercado por intermináveis e imensas muralhas. Para chegar até ele, usamos o mesmo meio de transporte da época: os elefantes.
São fofos! Ao mesmo tempo que adorei andar neles, também senti uma coisa ruim por ver como seus guias os conduzem, espetando-lhes nas cabeças.
Visitamos um observatório astronómico do Rei. Um lugar interessante!
Depois fomos levados pelo nosso guia em um complexo de lojas. Eles sempre levam a esses lugares onde ganham comissões. O cheiro de mofo e naftalina era insuportável. Pedimos para sair dalí e ir para a rua do centro perto do "Palacio do Vento". Ele não gostou muito, mas nos deixou lá. Fizemos algumas comprinhas. Aqui pode-se barganhar à vontade, incrível como os preços caem rapidamente!
Minhas filhas estavam do lado de fora das lojas e eu entrei em uma delas, para ver uns puxadores. Então um vendedor me perguntou de onde eu era, e eu respondi: do Brasil.
Ele disse: Tenho uma amiga brasileira.
Pensei: Então tá!
E ele continuou: ela mora no Rio
Balbuciei: humm!
O nome dela é Juliana
Pensei: Então tá!
Juliana Paes, você conhece?
Com um sorrizinho que me escapou, disse: Não!
Coitado! Ficou meio sem graça!
Logo que minhas filhas entraram, ele começou com a mesma conversa. E a Ananda disse que também não conhecia... ele não tocou mais no assunto. Mas tivemos que nos segurar para não rir. Brincadeirinha! Eles têm uma lábia e querem te fazer comprar a qualquer custo.
Lá fora, nosso guia nos alertou para não conversarmos com estranhos e nem beber nada oferecido por eles. Me lembrou minha mãe, quando eu era pequena. Rs!
Foi um dia com muitas atividades, cansativo e ao mesmo tempo delicioso!
Aqui comecei a me apaixonar pelo Rajastão!
Palácio do Vento, também conhecido como Palácio das Janelas
Reparem nessas duas fotos de baixo. O andar no nível da rua quase não tem janelas e quando tem são minúsculas. Já no segundo andar e nos outros, elas aparecem por todos os lados.
As ruas... notem como parece que estamos sempre no mesmo lugar, claro que se a referência for as cores dos edifícios. Mas muitas vezes, os edifícios também têm o mesmo estilo.
Olha o macaco caminhando tranquilamente perto das janelas lilázes
Detalhes - Essas grades rendilhadas são uma loucura! Lindas demais!
Cores fortes nas ruas
A escola
Um dos portões de entrada da cidade, ao lado das lojas
Saris secando no alto dos prédios
Vendedor de picolés. Havia todo um processo na montagem desses picolés.
Meu almoço. As refeições aqui são tão "equilibradas", que continuo perdendo peso, sem fazer nenhuma dieta.
Olha aí outros três portões de entrada da cidade. Reparem que têm diferenças entre eles.
Palacio das águas
Rua em frente do Palácio. Já não estamos mais na cidade rosa.
Chegando ao Amber Fort
Muralhas são vistas por todos os lados. Fico pensando o trabalho para construir tudo isso.
Os elefantes
Olha aí o Marcus tentando se "ajeitar" em cima deles.
Eu e a Ananda, conversando com o guia
O Fort
Entrando no Fort
Lá dentro no pátio, a Nalini e o Neto
Os guardas
Um funcionário deixa o pátio limpo, retirando as "sujeirinhas" dos elefantes
5 comentários:
nossa tia q legal a nalini e o neto andando no elefante assim , muito interessante aquela imagem das janelas amei meu anjoo
bjinhos
annalidia_lasmar@hotmail.com
Estou adorando ler seus posts. Já estive em Hayderabad em um evento e vi um pouco como é a Índia, é claro que foi um choque mas ao mesmo tempo adorei ter conhecido. Continue!
Arrasou nas fotos desta vez! quero ter uma sapatilha, quero andar de elefante, quero ver as janelas rendadas, quero um sari amarelo ouro, quero experimentar aquele pastelzinho.... beijo
Fenomenal este post! A Índia e em particular o Rajastão são na verdade um festim para os sentidos. Belíssimas fotografias!
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