Montanhas verdes e o rio Ganges nos acompanham durante o tempo todo em que estamos percorrendo as estreitas e tortuosas estradas que nos levam cada vez mais próximos do Himalaya. Eu e minha filha fomos salvas do enjôo por um grão de pimenta-do-reino e um de cravo-da-índia, colocados juntos na boca. Nada como ter um médico naturalista `a sua disposição... rs!
Em um hotel na beira da estrada, deixamos todas as bagagens pesadas. Agora, nós e o grupo de alunos brasileiros, tínhamos o mesmo destino. Éramos vinte pessoas indo para um retiro no alto de uma montanha. Pela janela do carro, observávamos a paisagem e nos surpreendíamos a cada momento. Rodamos alguns kilômentros e depois paramos, todos descemos dos carros, a partir deste momento, seguimos caminhando. Pegamos as bagagens de mão e começamos a descer uma trilha de pedras grandes. Riachos correm por entre as pedras e nos fazem saltar ou equilibrar procurando um lugar seguro para apoiar os pés. Lindo! Muito verde e muita água! Lá em baixo, nas margens do Rio Ganges, um barqueiro nos aguarda. Ele leva um grupo, em seguida busca outro, e depois outro. Três viagens remando contra a correnteza, com a prática e a habilidade que os prováveis anos de experiência lhe renderam. O barco tinha os remos improvisados, as pás eram feitas com um pedaço de barril de plástico e o cabo era um bambu. Quando fui saltar para dentro do barco, pisei em pedregulhos soltos sobre as pedras grandes e cai de costas. Tudo bem, não me machuquei, foi só um susto!
Na mesma viagem junto conosco, havia um senhor de mais ou menos uns 68 anos. Ele estava com um instrumento musical na mãos. Quieto, só nos observava. Assim que o barco atracou, ele saltou sobre todos nós e desceu primeiro. Minutos depois nem o vi mais. Pensei comigo: Os indianos não esperam mesmo! Eles sempre têm que ser os primeiros da fila!
Depois de atravessarmos o extenso rio encontramos uma íngreme e longa trilha cheia de curvas, toda calçada com pedras do Ganges. Ela, a trilha, nos esperava ansiosa para ouvir os batimentos dos nossos corações acelerados a cada subida. Acho que se ela tivesse vida seria assim mesmo e ainda acrescento mais, acho que teria um sorrisinho maldoso e um pensamento tipo: Viu, como você está fora de forma!
Subindo pela trilha e por debaixo de árvores altas, sentia-se o cheiro gostoso de mato. Depois de tanto subir e já com o "coração na boca", chegamos em um portal de entrada de hotel, bem no alto da montanha. Ali uma banda de música nos recepcionou, ao mesmo tempo, colares de flores frescas eram colocados em nossos pescoços. Mal conseguíamos respirar. Mas quando me dei conta, lá estava o nosso companheiro de barco, arrancando um som rítmado do seu tambor, nos recebendo com carinho e alegria. Meu Deus! As vezes falo demais! As vezes penso demais! E muitas vezes julgo demais! Tenho que parar com isso!
O hotel foi construído no alto da montanha. Chalés "subiam e desciam" em níveis diferentes. Com os fôlegos recuperados, todos ficamos deslumbrados com o lugar. Almoçamos no terraço do restaurante, desfrutando da exuberante paisagem. À noite assistimos ao ar livre, no alto da montanha, em volta de uma gigantesca fogueira, uma outra apresentação musical, com direito a gaita-de-fole e tambores.
Durante três dias, andamos pelas trilhas, visitamos aldeias locais, visitamos a escola, nadamos no Ganges, meditamos, estudamos filosofia, praticamos aulas de yoga e fomos até uma gruta onde viveu um grande sábio, que dedicou sua vida à meditação e aos estudos de textos sagrados, aproximadamente 500 aC. No meio da mata, em uma caverna escura, dentro havia apenas uma lamparina, uma estátua que eu mal conseguia enxergar, mas percebia-se que era esculpida de uma forma bem rudimentar e alguns objetos que ele usava em suas práticas diárias. Assim que entrei, uma sensação incrível tomou conta de mim. Senti uma energia forte, que me envolveu... na verdade, eu senti que este lugar era realmente e verdadeiramente sagrado. Não só eu, mas todos que estavam ali tiveram a mesma sensação. Dentro desta caverna escura eu me senti em comunhão com Deus!
Eu e meu marido ensinamos um rapaz que era ao mesmo tempo, recepcionista, guia e as vezes cozinheiro, a fazer o nosso café brasileiro... aqui no caso, mineiro. Eu havia levado o pó do Brasil, então só improvisamos um coador. E não é que ele aprendeu! Depois , eu e minha filha pedimos para fazer um bolo de banana. Eles nos conseguiram todos os ingredientes, o cozinheiro ficou de olho, queria aprender. Depois de colocar a massa na assadeira vimos que o forno era pequeno demais e a tampa não fechava totalmente. Então o cozinheiro veio com um papel alumínio e vedou em volta da porta. Pensei que não fosse dar certo, mas trinta minutos depois o bolo estava pronto. Ficou muito bom! Distribuímos para alguns funcionários do hotel e para o grupo todo. Opa! Olha quem estava cuidando da horta quando fui levar uns pedaços de bolo, os músicos. E por falar em horta, tudo é cultivado aqui, a horta é linda e bem cuidada. O leite é fresco, as frutas também. Pedimos canela para colocar no bolo, e foram colher na hora e depois moer. Chegou quentinha. Adoro isto! Aqui pavões voam sobre as árvores e os cães te acompanham durante as caminhadas. Este lugar parece não existir!
Na noite anterior à nossa partida, estávamos eu e meu marido no quarto. Ele não quis jantar, então eu peguei uns pratos e um jarro para devolver para a cozinha do restaurante. Eu estava com fome, saí do quarto e em seguida as luzes que iluminavam o caminho e também as das varandas dos chalés se apagaram. Estava muito escuro, pensei em voltar, o percurso que eu fazia até o restaurante tinha que passar por várias escadas em níveis diferentes. Mas como sou taurina, talvez por isso, teimosa, revolvi subir uma escada e pegar uma trilha que imaginei estar no mesmo nível do restaurante. Pensei: Sem problemas, se eu seguir em linha reta, chego ao meu destino. Continuei. A poucos passos dali, tive uma sensação estranha. Imagino que o que aconteceu durou segundos, mas deu tempo suficiente para pensar em algumas coisas. Me senti e acreditei, estar caindo em um precipício, há vários deles por aqui. Não entendi onde eu estava caindo. Sentia plantas passando pelos meus braços, então pensei enquanto meu corpo girava: Meu Deus me proteja! Imaginei estar caindo na mata, pensei novamente: Acho que ninguém vai me encontrar! Quando parei, estava na plataforma de baixo, perto de outros chalés. No caminho por onde eu caminhava havia um vão de uns dois metros e depois uma escada, como estava muito escuro, não enxerguei. Tudo por aqui é calçado com pedrinhas do rio, mais uma razão para não cair. O som dos pratos e do jarro se quebrando e mais o meu grito, fizeram com que algumas pessoas viessem ao meu encontro. Assustada, mal conseguia mover o meu pé. Imediatamente a energia voltou e as luzes se ascenderam. Chamaram "meu médico particular" e ele me carregou até uma varanda. Meu tornozelo doía muito e estava inchado, havia alguns esfolados no mesmo pé machucado e alguns no braço. Bolsa de gelo, óleos medicado e depois uma faixa improvisada imobilizou o meu pé. Tomei um analgésico para amenizar a dor. Não consegui dormir, deitada na cama, um misto de sentimentos tomam conta de mim. Estava assustada, agradecida por não ter me machucado mais seriamente e apreensiva porque na manhã seguinte às 6 horas, bem cedo, íamos partir. Não sabia se conseguiria descer a longa e tortuosa trilha de pedras, chegar no barco e atravessar o rio. Depois subir outra trilha com muito mais pedras ainda, saltar riachos até finalmente encontrar nosso motorista, viajar por uma hora e meia e chegar no aeroporto. Voar até Delhi, fazer uma conexão e para isso esperar cinco horas e embarcar novamente, mais duas horas e meia de vôo até Bangalor, no sul da Índia.
Pela manhã, os carregadores de malas queriam descer a trilha me levando nas costas, mas eu não quis. Então me arrumaram uma bengala, com ela eu firmava de um lado, e do outro com o braço " atracado" no pescoço do meu marido apoiava o peso de meu corpo, fomos descendo lentamente. Senti muita dor, finalmente chegamos até o barco e atravessamos. Do outro lado, foi complicado descer, o barqueiro parou em outro lugar, pensando em facilitar o desembarque. Só que havia uma lama pegajosa e escorregadia nas margens do rio, esta fez com que o Neto caísse quando ia me ajudar a sair. Sua perna deslizou-se para baixo do barco, e ficou toda esfolada. Coitado! Vendo isso, o carregador não teve dúvida, largou as bagagens, veio em minha direção e me tirou do barco como se carregasse uma criança. Depois me botou em um lugar um pouco mais seguro, devagar continuamos a nossa subida por entre pedras e riachos. Eu estava bem cuidada, todas as atenções estavam voltadas para minha pessoa.
Viajamos até o aeroporto, depois voamos para Delhi. No aeroporto de Delhi, compramos um gel e uma faixa adequada. Com meu tornozelo imobilizado, seguimos viagem rumo ao sul. Chegamos em Bangalor, um motorista nos aguardava, mais uma hora dentro do carro com as pernas para baixo. Já era noite quando chegamos no Spa Ayurveda Gram. Instalada em meu quarto, tirei a faixa e minha perna estava completamente inchada até a altura do joelho. Muita dor era o que eu sentia!
Na estrada, um dos carros que estava atrás do nosso. Havia muitas curvas.
A paisagem vista através da janela do carro.
Descendo a primeira trilha
O músico
O barqueiro
Varanda do chalé
Uma das várias escadas
Vista do terraço do restaurante
Bacia com flores
Em volta da fogueira
Os músicos
Nosso guia
A horta
Blocos feitos com cimento e pedras do Ganges, processo manual
Oratório na entrada do hotel
Algumas pessoas do grupo, na entrada do hotel
A ingreme trilha que leva ao rio
A gruta
Trabalhadores trazidos do Nepal para quebrar pedras.
Caminhadas
Moradias
Uma parada para o chai, reparem nas xícaras
Já não me lembro se o que estava secando era açafrão ou mostarda
Gengibre
Lavando roupas
A escola - Os menores estavam sentados do lado de fora, assim que chegamos eles levantaram para nos cumprimentar. Fofos! Dá vontade de trazer um deles para casa!
As professoras
É como se fosse a cantina da escola, esta senhora, prepara o lanche das crianças
A sala de aula
Em um hotel na beira da estrada, deixamos todas as bagagens pesadas. Agora, nós e o grupo de alunos brasileiros, tínhamos o mesmo destino. Éramos vinte pessoas indo para um retiro no alto de uma montanha. Pela janela do carro, observávamos a paisagem e nos surpreendíamos a cada momento. Rodamos alguns kilômentros e depois paramos, todos descemos dos carros, a partir deste momento, seguimos caminhando. Pegamos as bagagens de mão e começamos a descer uma trilha de pedras grandes. Riachos correm por entre as pedras e nos fazem saltar ou equilibrar procurando um lugar seguro para apoiar os pés. Lindo! Muito verde e muita água! Lá em baixo, nas margens do Rio Ganges, um barqueiro nos aguarda. Ele leva um grupo, em seguida busca outro, e depois outro. Três viagens remando contra a correnteza, com a prática e a habilidade que os prováveis anos de experiência lhe renderam. O barco tinha os remos improvisados, as pás eram feitas com um pedaço de barril de plástico e o cabo era um bambu. Quando fui saltar para dentro do barco, pisei em pedregulhos soltos sobre as pedras grandes e cai de costas. Tudo bem, não me machuquei, foi só um susto!
Na mesma viagem junto conosco, havia um senhor de mais ou menos uns 68 anos. Ele estava com um instrumento musical na mãos. Quieto, só nos observava. Assim que o barco atracou, ele saltou sobre todos nós e desceu primeiro. Minutos depois nem o vi mais. Pensei comigo: Os indianos não esperam mesmo! Eles sempre têm que ser os primeiros da fila!
Depois de atravessarmos o extenso rio encontramos uma íngreme e longa trilha cheia de curvas, toda calçada com pedras do Ganges. Ela, a trilha, nos esperava ansiosa para ouvir os batimentos dos nossos corações acelerados a cada subida. Acho que se ela tivesse vida seria assim mesmo e ainda acrescento mais, acho que teria um sorrisinho maldoso e um pensamento tipo: Viu, como você está fora de forma!
Subindo pela trilha e por debaixo de árvores altas, sentia-se o cheiro gostoso de mato. Depois de tanto subir e já com o "coração na boca", chegamos em um portal de entrada de hotel, bem no alto da montanha. Ali uma banda de música nos recepcionou, ao mesmo tempo, colares de flores frescas eram colocados em nossos pescoços. Mal conseguíamos respirar. Mas quando me dei conta, lá estava o nosso companheiro de barco, arrancando um som rítmado do seu tambor, nos recebendo com carinho e alegria. Meu Deus! As vezes falo demais! As vezes penso demais! E muitas vezes julgo demais! Tenho que parar com isso!
O hotel foi construído no alto da montanha. Chalés "subiam e desciam" em níveis diferentes. Com os fôlegos recuperados, todos ficamos deslumbrados com o lugar. Almoçamos no terraço do restaurante, desfrutando da exuberante paisagem. À noite assistimos ao ar livre, no alto da montanha, em volta de uma gigantesca fogueira, uma outra apresentação musical, com direito a gaita-de-fole e tambores.
Durante três dias, andamos pelas trilhas, visitamos aldeias locais, visitamos a escola, nadamos no Ganges, meditamos, estudamos filosofia, praticamos aulas de yoga e fomos até uma gruta onde viveu um grande sábio, que dedicou sua vida à meditação e aos estudos de textos sagrados, aproximadamente 500 aC. No meio da mata, em uma caverna escura, dentro havia apenas uma lamparina, uma estátua que eu mal conseguia enxergar, mas percebia-se que era esculpida de uma forma bem rudimentar e alguns objetos que ele usava em suas práticas diárias. Assim que entrei, uma sensação incrível tomou conta de mim. Senti uma energia forte, que me envolveu... na verdade, eu senti que este lugar era realmente e verdadeiramente sagrado. Não só eu, mas todos que estavam ali tiveram a mesma sensação. Dentro desta caverna escura eu me senti em comunhão com Deus!
Eu e meu marido ensinamos um rapaz que era ao mesmo tempo, recepcionista, guia e as vezes cozinheiro, a fazer o nosso café brasileiro... aqui no caso, mineiro. Eu havia levado o pó do Brasil, então só improvisamos um coador. E não é que ele aprendeu! Depois , eu e minha filha pedimos para fazer um bolo de banana. Eles nos conseguiram todos os ingredientes, o cozinheiro ficou de olho, queria aprender. Depois de colocar a massa na assadeira vimos que o forno era pequeno demais e a tampa não fechava totalmente. Então o cozinheiro veio com um papel alumínio e vedou em volta da porta. Pensei que não fosse dar certo, mas trinta minutos depois o bolo estava pronto. Ficou muito bom! Distribuímos para alguns funcionários do hotel e para o grupo todo. Opa! Olha quem estava cuidando da horta quando fui levar uns pedaços de bolo, os músicos. E por falar em horta, tudo é cultivado aqui, a horta é linda e bem cuidada. O leite é fresco, as frutas também. Pedimos canela para colocar no bolo, e foram colher na hora e depois moer. Chegou quentinha. Adoro isto! Aqui pavões voam sobre as árvores e os cães te acompanham durante as caminhadas. Este lugar parece não existir!
Na noite anterior à nossa partida, estávamos eu e meu marido no quarto. Ele não quis jantar, então eu peguei uns pratos e um jarro para devolver para a cozinha do restaurante. Eu estava com fome, saí do quarto e em seguida as luzes que iluminavam o caminho e também as das varandas dos chalés se apagaram. Estava muito escuro, pensei em voltar, o percurso que eu fazia até o restaurante tinha que passar por várias escadas em níveis diferentes. Mas como sou taurina, talvez por isso, teimosa, revolvi subir uma escada e pegar uma trilha que imaginei estar no mesmo nível do restaurante. Pensei: Sem problemas, se eu seguir em linha reta, chego ao meu destino. Continuei. A poucos passos dali, tive uma sensação estranha. Imagino que o que aconteceu durou segundos, mas deu tempo suficiente para pensar em algumas coisas. Me senti e acreditei, estar caindo em um precipício, há vários deles por aqui. Não entendi onde eu estava caindo. Sentia plantas passando pelos meus braços, então pensei enquanto meu corpo girava: Meu Deus me proteja! Imaginei estar caindo na mata, pensei novamente: Acho que ninguém vai me encontrar! Quando parei, estava na plataforma de baixo, perto de outros chalés. No caminho por onde eu caminhava havia um vão de uns dois metros e depois uma escada, como estava muito escuro, não enxerguei. Tudo por aqui é calçado com pedrinhas do rio, mais uma razão para não cair. O som dos pratos e do jarro se quebrando e mais o meu grito, fizeram com que algumas pessoas viessem ao meu encontro. Assustada, mal conseguia mover o meu pé. Imediatamente a energia voltou e as luzes se ascenderam. Chamaram "meu médico particular" e ele me carregou até uma varanda. Meu tornozelo doía muito e estava inchado, havia alguns esfolados no mesmo pé machucado e alguns no braço. Bolsa de gelo, óleos medicado e depois uma faixa improvisada imobilizou o meu pé. Tomei um analgésico para amenizar a dor. Não consegui dormir, deitada na cama, um misto de sentimentos tomam conta de mim. Estava assustada, agradecida por não ter me machucado mais seriamente e apreensiva porque na manhã seguinte às 6 horas, bem cedo, íamos partir. Não sabia se conseguiria descer a longa e tortuosa trilha de pedras, chegar no barco e atravessar o rio. Depois subir outra trilha com muito mais pedras ainda, saltar riachos até finalmente encontrar nosso motorista, viajar por uma hora e meia e chegar no aeroporto. Voar até Delhi, fazer uma conexão e para isso esperar cinco horas e embarcar novamente, mais duas horas e meia de vôo até Bangalor, no sul da Índia.
Pela manhã, os carregadores de malas queriam descer a trilha me levando nas costas, mas eu não quis. Então me arrumaram uma bengala, com ela eu firmava de um lado, e do outro com o braço " atracado" no pescoço do meu marido apoiava o peso de meu corpo, fomos descendo lentamente. Senti muita dor, finalmente chegamos até o barco e atravessamos. Do outro lado, foi complicado descer, o barqueiro parou em outro lugar, pensando em facilitar o desembarque. Só que havia uma lama pegajosa e escorregadia nas margens do rio, esta fez com que o Neto caísse quando ia me ajudar a sair. Sua perna deslizou-se para baixo do barco, e ficou toda esfolada. Coitado! Vendo isso, o carregador não teve dúvida, largou as bagagens, veio em minha direção e me tirou do barco como se carregasse uma criança. Depois me botou em um lugar um pouco mais seguro, devagar continuamos a nossa subida por entre pedras e riachos. Eu estava bem cuidada, todas as atenções estavam voltadas para minha pessoa.
Viajamos até o aeroporto, depois voamos para Delhi. No aeroporto de Delhi, compramos um gel e uma faixa adequada. Com meu tornozelo imobilizado, seguimos viagem rumo ao sul. Chegamos em Bangalor, um motorista nos aguardava, mais uma hora dentro do carro com as pernas para baixo. Já era noite quando chegamos no Spa Ayurveda Gram. Instalada em meu quarto, tirei a faixa e minha perna estava completamente inchada até a altura do joelho. Muita dor era o que eu sentia!
Na estrada, um dos carros que estava atrás do nosso. Havia muitas curvas.
A paisagem vista através da janela do carro.
Descendo a primeira trilha
O músico
O barqueiro
Varanda do chalé
Uma das várias escadas
Vista do terraço do restaurante
Bacia com flores
Em volta da fogueira
Os músicos
Nosso guia
A horta
Blocos feitos com cimento e pedras do Ganges, processo manual
Oratório na entrada do hotel
Algumas pessoas do grupo, na entrada do hotel
A ingreme trilha que leva ao rio
A gruta
Trabalhadores trazidos do Nepal para quebrar pedras.
Caminhadas
Moradias
Uma parada para o chai, reparem nas xícaras
Já não me lembro se o que estava secando era açafrão ou mostarda
Gengibre
Lavando roupas
A escola - Os menores estavam sentados do lado de fora, assim que chegamos eles levantaram para nos cumprimentar. Fofos! Dá vontade de trazer um deles para casa!
As professoras
É como se fosse a cantina da escola, esta senhora, prepara o lanche das crianças
A sala de aula
5 comentários:
menina que viagem, qta descoberta, que fotos lindas, que lugar lindo, que massa tudo isso... e as xicaras? fofas!! cheia de bossa!
um beijo doce e apareça nas abobrinhas
roberta
www.docesabobrinhas.com
Que fotos maraaaaaaaavilhosas.
Parabéns.
Abraços
tiaaaa q gracinha daquele menina com transinha , escolas nossa muito bom ver os costumes de la , gostei mesmo meu anjo ,
é tia imagino q essa escada nao te deixou com boas lembranças ne imagino q seja essa n sei ,
rsrsrrsrsrsrsr
bjus titia linda saudade de vc muito importante pra minha vida ta bom meu anjinho !!!
tiaaaa q gracinha daquele menina com transinha , escolas nossa muito bom ver os costumes de la , gostei mesmo meu anjo ,
é tia imagino q essa escada nao te deixou com boas lembranças ne imagino q seja essa n sei ,
rsrsrrsrsrsrsr
bjus titia linda saudade de vc muito importante pra minha vida ta bom meu anjinho !!!
Liiiiindas as fotos!!!! Amei!!! as xícaras são divinas......um mimo!
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