São 10 horas, uma brisa fria me acompanha durante meus passeios pela cidade. Meus olhos e meus sentidos caminham pelas ruas captando cada detalhe da arquitetura. Minha atenção se volta totalmente para as padronagens dos pequenos azulejos que revestem as cinzentas paredes das casas e igrejas. É interessante ver como os padrões dos desenhos desses revestimentos datados do século 19, parecem tão atuais. "Elementar meu caro Watson"... a verdade é que hoje em dia eles são referência no mundo das artes e do design. Devagar, novas padronagens vão se revelando, algumas em relevo, outras como telas formando belos painéis. Nesse momento, sou eu e a minha câmera fotográfica. Nem sei dizer se estou totalmente voltada para dentro de mim mesma, submersa em meus pensamentos e descobertas ou totalmente voltada para fora, identificada com esse mundo externo. O que sei é que meus pensamentos estão completamente envolvidos com a minha visão. Gosto dos entalhes nas molduras das janelas, dos grafites contrastando com a arquitetura barroca, da delicadeza das grades e dos azulejos que "revestem a cidade."
Cada vez mais eu sinto que meu encanto por essa cidade fica denso assim como o aroma de jasmim da noite.
Cada vez mais eu sinto que meu encanto por essa cidade fica denso assim como o aroma de jasmim da noite.
A estação
Um comentário:
Quando vejo imagens iguais a essa me sinto familiarizada.
Nada mais simples,pois aqui no Rio,herdamos muito das construções portuguesas,essa sensação de estar vendo algo próximo é inevitável...
E eu amo esses azulejos,os desenhos,as cores e o fato de terem sido feitos há tanto tempo e tão lindos!!
E essa primeira janelinha com as plantas no parapeito é a minha cara!!
bjs
Postar um comentário