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10/08/2014

Casamento Mari e Friede - Mesa dos bolos e dos doces - Quarta e última Parte

Adoro a aparência rude e cheia de estilo da mesa dos bolos e dos doces. Na verdade não se trata de uma mesa e, sim, de um balcão com vários nichos. Gostei da ideia de usá-lo pois, assim, eu poderia distribuir os doces e os caixotes com mudas de alecrim, lavanda e amor perfeito em seus "gavetões". Seria uma floricultura e uma doceria. Disponho molduras antigas vazadas sobre o tampo. Dentro delas e entre elas distribuo as boleiras de cristal com redomas e longos pés. Essas boleiras estavam reservadas para os deliciosos bolos caseiros feitos pela irmã da noiva. Há, também, as boleiras azuis de louça, alguns maços de canela, livros e vasos de cerâmica. Gosto de contrastes. Para reforçar isso eu usei comedouros rústicos para pássaros como se fossem belas bombonieres. E, por falar em pássaros, eles estavam em todos os lugares, verdadeiros ou não... Devo admitir que adorei a delicada harmonia entre o aço do balcão e a fragilidade das louças. Maços de lavanda e gaiolas penduradas reforçam esse cenário campestre. Parte de uma porta antiga serve de apoio para um espelho desgastado e emoldura o ambiente produzindo um efeito lúdico e feliz sem interferir na vista panorâmica do lugar. Para finalizar, as lembranças eram saquinhos silkados e cheios com grãos do melhor café do cerrado... Made in Brazil...
































































Fotos: Nalini Ruguê

Louças e boleiras: Santa Ceia
Boleiras, comedouro para pássaros, gaiola e suporte para plantas: Depósito Rústico
Doces: Melissa Franco
Bolos caseiros: Lúcia Borges
Naked cake: Barbara Farina
Balcão, porta, espelho e decoração: Gaaya

 

06/08/2014

Casamento Mari e Friede - Finger food, launge e piquinique - Terceira Parte

Enfileirando o tempo como se fosse as pérolas de um colar, num segundo momento, após o almoço das famílias, mais convidados estavam sendo aguardados para se juntarem aos outros. Ao lado da piscina, debaixo da sombra das varandas, sessenta lugares foram distribuídos em torno de várias mesas. No centro delas sobre as toalhas florais, havia terráriuns, vasos com alecrins e lavandas e alguns livros antigos amarrados como para presente e carimbados com figuras fofas. Eles faziam uma referência ao noivo que trabalha na área de cultura da universidade. Esse local foi reservado para quem quisesse se sentar, apreciar a paisagem e degustar um finger food . Ali a paisagem é realmente linda e merecia um launge para um breve descanso, onde se poderia apreciar a natureza. E nós montamos um. Com sofás, poltronas, bancos e uma bela cortina branca esvoaçante. Ao lado dele alguns bistrôs foram distribuídos como de fossem pequenos "mirantes". Também montamos um espaço para piquenique. Nele, as crianças teriam diversão garantida com direito a guloseimas e brinquedos.



































Fotos: Nalini Ruguê

Terrarinus: Nalini Ruguê
Bancos: Santa Ceia

 

02/08/2014

Casamento Mari e Friede - A cerimônia - Primeira parte

A partir de um punhado de palavras, de algum conhecimento, de sentimentos e de atos podemos escrever uma história que, certamente, poderia ser contada em um livro. Neste momento, conhecendo a história da Mariana e do Friede posso até imaginar um livro de  romance antigo, com suas páginas amareladas e, entre elas, um pequeno galho de lavanda desidratada sobressaindo e deixando um leve volume na dura capa vermelha. O título gravado com letras douradas poderia ser: "Trezentos e sessenta e cinco dias em Provence" ou talvez simplesmente "Mari e Friede". Gosto da segunda opção. Tem um tom suave e amoroso, bem próprio de um romance. Na verdade, bem próprio da história que vou contar:
Mariana e Friede se conheceram em Aix-en-Provence, França em 2005. Ela brasileira e ele alemão. Foram passar um ano na França para estudar. Logo na primeira semana, se conheceram na universidade e se tornaram amigos. Pouco tempo depois, estavam apaixonados. No ano seguinte, Mariana retorna a São Paulo para terminar a faculdade e Friede fica na Europa. Ficaram separados por um tempo mas o namora continuou à distância, entre idas e vindas... Em 2013, Mari estava morando em Chicago quando decidiu ir até Bruxelas pedir Friede em casamento. Hoje, os dois moram em Miami e vieram ao Brasil, mais precisamente a Uberlândia, para oficializar o casamento junto da família da noiva que vive aqui. É claro que eu resumi esta história ao máximo. Acredite, ela é rica em detalhes e beleza, daria mesmo um belo romance. Tudo isso me faz pensar que, de vez em quando, temos que deixar a vida se moldar sozinha e que certos acontecimentos estão predeterminados, estabelecidos e selados. Voltando...
O cenário escolhido para concretizar esta história de amor foi o Parque dos Papagaios a poucos quilômetros de Uberlândia, MG. Até parece que nessa manhã de Julho, exatamente na data do casamento, a neblina e o rio deram os braços e, juntos, pediram ao vento que soprasse uma brisa fria e suave a fim de fazer com que as folhas tremulassem e os galhos secos, próprios desta época do ano, rangessem. Tudo isso para celebrar o amor. Pensando bem, acho que até o Santo Antônio tem um fraco por esse lugar. Rs!




O outro lado da história...
Mariana conheceu o nosso trabalho através do Facebook. Logo, pediu à sua irmã Lúcia para entrar em contato conosco e agendar uma data para nos reunirmos. Depois de algumas reuniões e decisões tudo estava acertado. A decoração, o buquê, o arranjo do cabelo da noiva, os arranjos das daminhas e vários outros detalhes seriam inspirados  na região onde os noivos se conheceram, ou seja, na Provance, França. Mariana e Friede confiaram totalmente no nosso trabalho e nós agradecemos de coração todo esse carinho.

Chegamos ao local do casamento na sexta-feira. Trabalhamos o dia todo e uma parte da noite. A cerimônia estava marcada para às 11hs da manhã de sábado.
Sábado...Já é de manhã, mas acabamos de adormecer... Temos que levantar e começar o nosso trabalho. Ou seria terminar o nosso trabalho?
Desta vez, decidimos não dividir nossa equipe de seis pessoas. Optamos por trabalharmos juntos em todos os ambientes. Começamos pelo espaço onde seria realizada a cerimônia. Os bancos rústicos já haviam sido posicionados. O próximo passo foi distribuir as sombrinhas fofas de poás sobre eles. Assim, os convidados poderiam se proteger do sol. Escolhi a cor verde para interagir com a natureza. Um carrinho estilo indiano, com rodas de bicicleta, serve de apoio para a Bíblia, o crucifixo, o maço de lavanda e a velha máquina de escrever que simula a história de amor do casal. Um tecido preso às árvores dá um toque romântico sem interferir na paisagem. Ele trabalha de acordo com o movimento do vento. Sua inquietação, sem dúvida nenhuma, agrada aos olhos.





































 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotos: Nalini Ruguê

Carrinho: Santa Ceia
Bancos:Casarão Móveis Rústicos